
COLUNA DA PLÁSTICA: QUAL O FORMATO PERFEITO PARA O BUMBUM?
24 de abril de 2017 – 16:14Olá, leitores!
Começo a coluna deste mês com uma pergunta: o que é o mais atraente no corpo feminino? As respostas são bem variadas: o olhar, a face, os seios, o abdômen, o bumbum…. Independente do gosto de cada um, o que estamos falando aqui é sobre forma e proporção que agrada a você e a maioria das a pessoas ao olhar determinada região. Anteriormente, falei aqui que a proporção áurea existe em qualquer parte da nossa estrutura corporal, seja na face ou no corpo. Para cada indivíduo há o tamanho e volume específico. Desta vez, falarei um pouco sobre a paixão nacional e que qualifica as brasileiras ao mais alto pódio mundial – a região glútea.
Estudos sobre as formas desta região observou que existem quatros formatos: do tipo “A” (foto 1), quadrado (foto 2), redondo (foto 3) e “V” (foto 4). Para você, qual a forma do bumbum parece mais atrativa? Acertou quem falou a forma em “A” e, em segundo lugar, a redonda. E é nessa hora que o cirurgião atua nesta questão, tratando o contorno posterior e transformando os formatos em V ou quadrados para as formas mais atrativas.
Através da lipoaspiração com realocação da gordura corporal, chamada de lipoescultura, é retirado os excessos nos flancos e na região interna e externa de pernas. Após, o foco é no contorno lateral glúteo, com uso da gordura do próprio paciente, invertendo assim um padrão côncavo para convexo ou em V para A. Finalmente, é acrescentado volume na região central glútea para aumentar a projeção. Em alguns pacientes é utilizada a prótese glútea, mas é importante saber que seu uso pode ser mais benéfico para tratar a falta da projeção.
O uso da gordura do próprio paciente ou a prótese de silicone são os dois únicos meios seguros e reconhecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para a definição da região. Portanto, uso de silicone industrial, hidrogel ou similares são proibidos para essa finalidade e podem trazer sérias complicações. Todos esses procedimentos devem, sempre, ser realizados em ambiente cirúrgico, seja em hospital ou clínica que tenha o mesmo suporte.
Ricardo Souza Lima é belo-horizontino, tem 35 anos, formação em Cirurgia Plástica pelo Hospital Mater Dei e “Fellow” (aperfeiçoamento no exterior) em Contorno Corporal (Miami – EUA). Mais no site www.ricardoplastica.com e www.lipoaltadefinicao.com