COLUNA DA PLÁSTICA: QUAL A PRÓTESE DE SILICONE IDEAL PARA VOCÊ? RICARDO SOUZA LIMA RESPONDE!

16 de fevereiro de 2017 – 11:15

Olá, leitores!

A coluna de hoje é sobre um tema que não sai de pauta – o implante da prótese de silicone. Usada comumente na mamoplastia de aumento, o segundo procedimento cirúrgico estético mais feito no Brasil, a cirurgia é voltada para mulheres que estão insatisfeitas com os seios, devido à falta de desenvolvimento do tecido mamário, ou tiveram alterações em sua forma. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), o Brasil realizou 1,22 milhão deste procedimento em 2015. Neste tipo de intervenção, a prótese é colocada em um espaço criado abaixo do tecido mamário, na intenção de deixar as mamas simétricas, firmes, volumosas, ou mesmo reconstruí-las após perda total ou parcial provocada por alguma doença, como o câncer de mama.

Protese-de-silicone-nos-seios

As próteses possuem variações de tipo, perfil, textura e tamanho em seus modelos e marcas disponíveis. Quanto ao tipo, temos a anatômica e a redonda. A primeira é utilizada para pacientes em cirurgias reconstrutoras ou quando ela deseja um formato próximo à mama sem prótese. A segunda, por sua vez, é a mais utilizada e deixa a mama mais redonda, com aspecto mais jovem. Quanto ao perfil, existem o baixo, moderado, alto e super-alto, no qual trabalha-se com a projeção da mama que a paciente deseja.

Atualmente, a maioria das próteses, por questões tecnológicas, são macrotexturizadas ou microtexturizadas e seu efeito é diminuir a contratura capsular, complicação mais comum nas cirurgias de aumento das mamas.

O tamanho da prótese costuma ser um problema para os cirurgiões plásticos, pois as mulheres sempre querem uma maior do que seu corpo permite. É importante saber que uma prótese muito grande, além de favorecer a queda da mama com o tempo, pode dar a sensação não desejada de estar acima do peso para algumas pacientes

As próteses podem ser colocadas submuscular ou subglandular. No primeiro, fica parcialmente ou mesmo totalmente abaixo do músculo do peito, comumente indicada para aquelas pacientes com pouco tecido mamário, e visa evitar o contato da prótese com a pele. Já na segunda, o local da prótese é posicionado abaixo do tecido mamário, mas acima do músculo peitoral.

A mama é o cartão postal da mulher, marca, demonstra e exacerba toda a sua feminilidade. Decidir sabiamente sobre o procedimento e evitar frustrações futuras é muito importante. Procure sempre um cirurgião plástico capacitado e que esclareça todas suas aflições. Acredito que isto é o mais importante.

Até a próxima!

Ricardo Souza Lima é belo-horizontino, tem 35 anos, formação em Cirurgia Plástica pelo Hospital Mater Dei e “Fellow” (aperfeiçoamento no exterior) em Contorno Corporal (Miami – EUA). Mais no site www.ricardoplastica.com 

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